quarta-feira, 6 de maio de 2009

Engenheiros do CREA vistoriam dique do Mocambinho


Na manhã de hoje, dia 6, uma equipe formada por José Borges, presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Piauí - CREA, acompanhado de mais cinco engenheiros civis, esteve no dique do bairro Mocambinho, zona Norte da cidade, para averiguar a situação das rachaduras que foram encontradas no local. A prefeitura de Teresina colocou 80 carradas de piçarra na estrutura do dique, para dar mais reforço. Mas a população da área está bastante apreensiva, com a possibilidade de estouro do dique. Superficialmente, José Borges destacou que não há perigo de maiores consequências.

Fizeram parte da comissão do CREA o engenheiro civil e professor Doutor em Estruturas, Pedro Welligton Teixeira, o engenheiro civil, Fernando Drummond, e o engenheiro civil Jesus da Silva Boa Vista, que é especialista em solos, além de outro especialista e o presidente do conselho. A equipe fez uma breve análise da estrutura do dique do rio Poti, para constatar se a estrutura oferece segurança para a população, em virtude dos alagamentos ocorridos na capital.

José Borges, que também é engenheiro civil, contou ao Web COMNEWS que nada pode ser feito enquanto o nível do rio não estiver mais baixo, mas, segundo ele, aparentemente, não existe a possibilidade de rompimento do dique. “Ainda não se pode avaliar, oficialmente, nada. É preciso cautela e observar o comportamento da obra estrutural do dique. Ver se houve alguma alteração mais grave, que possa a vir comprometer o dique e causar algum transtorno à população”, enfatizou.

O especialista disse ainda que quando as águas baixarem, uma equipe do CREA irá fazer uma inspeção no dique, mais detalhada. Só então irá disponibilizar um laudo oficial, exigindo uma reforma na estrutura física ou não. “Posso garantir que não há o perigo iminente para as pessoas que moram ao redor do rio e próximas ao dique. Mas, mesmo assim, nós vamos esperar um pouco, para que as águas reduzam, e depois fazer uma nova inspeção”, contou.


Flávio Moura

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