quarta-feira, 6 de maio de 2009

2ª via do 'Passe Verde' poderá ter valor reduzido

Foto: ASCOM

Redução do valor cobrado para a emissão da segunda via do cartão 'Passe Verde', de R$ 24,50 (valor cobrado atualmente), para R$ 17,50 (10 vezes o valor da passagem: R$ 1,75). Essa é a meta do vereador Major Paulo Roberto (PRTB), aliado com um grupo de representantes estudantis, junto ao Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina – SETUT, que, na manhã de hoje, dia 6, realizaram uma audiência prévia sobre a redução da taxa do 'Passe Verde'.

Em entrevista ao Web COMNEWS, o vereador alegou que o valor do cartão deve baixar imediatamente para R$ 17,50, da mesma forma que acontece em outras capitais, onde se cobra dez vezes o valor do vale transporte, que custa R$ 1,75. Para Paulo Roberto, a redução não encontra nenhuma barreira, já que se for avaliado a planilha de custos, muitos impostos podem ser retirados. “Já existe um estudo da planilha e nós estamos conscientes de que é possível se fazer essa redução”, disse.

A auxiliar administrativo do SETUT, Cibele Patrícia, afirmou que a lei 3.148/2003 da prefeitura de Teresina determina que o valor cobrado, na segunda via, será 14 vezes o valor do vale transporte, ou seja, R$ 24,50. No caso de roubo, a cobrança da segunda via do 'Passe Verde' é de 12 vezes o valor do vale, R$ 21,00. Já a emissão da primeira via do cartão é gratuita.

De acordo com o parlamentar, o cartão custa ao órgão, que representa os empresários do transporte público de Teresina, apenas R$ 3,50, sendo que R$ 6,00 são pagos para uma empresa fazer o processo de digitalização. Dessa forma, o SETUT estaria cobrando R$ 15,50 a mais do que o seu custo, que é de apenas R$ 9,50.

O vereador vai solicitar, oficialmente, os dados à direção do órgão para saber qual é a destinação dada aos recursos arrecadados. Em 2008, 35 mil cartões 'Passe Verde' foram emitidos pelo SETUT, entre primeiras e segundas vias. Cibele Patrícia explicou ainda que nem todas as segundas vias são cobradas, como nos casos de cartões defeituosos. O vereador afirmou ainda que existem pessoas que tiram o cartão três vezes ao ano por perda, roubo ou furto, o que gera muito gasto ao orçamento das famílias de baixa renda.


Flávio Moura

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