domingo, 7 de junho de 2009

CEPISA e CHESF paralisam atividades amanhã, dia 8


Tudo paralisado. Esse será o retrato que será visto pelos piauienses amanhã, dia 8, em que cerca de 1.150 funcionários da Companhia Energética do Piauí - CEPISA, além de 5.600 pessoas que trabalham na Companhia Hidro Elétrica do São Francisco – CHESF, vão estar com suas atividades paralisadas, em sinal de protesto à proposta de aumento salarial feita pela ELETROBRÁS, em 4,42% de reajuste. A paralisação acontecerá a nível nacional, com todas as distribuidoras de energia elétrica estatais aderindo à causa.

No Piauí, os manifestantes serão guiados pelo Sindicato dos Urbanitários do Piauí – SINTEPI. De acordo com o diretor jurídico da instituição, Paulo Sampaio, a proposta feita pela ELETROBRÁS foi de apenas 4,42% de reajuste salarial, um valor, segundo ele, muito abaixo da contraproposta dos funcionários do setor elétrico: reajuste de 9,5% no salário, aumento de R$ 100,00 no auxílio alimentação e um ganho real.

“A partir da zero hora da segunda-feira, dia 8, nós vamos paralisar nossas atividades, principalmente, no setor administrativo e operacional, além do setor de atendimento. Ou seja, com essa paralisação, nós queremos chamar a atenção da ELETROBRÁS para que reavalie a proposta feita”, disse Paulo Sampaio.

Os funcionários da CHESF e CEPISA já estiveram reunidos, em assembleia, para tratar da Campanha Salarial 2009. Na oportunidade, o SINTEPI repassou informações sobre a segunda rodada de negociação com a ELETROBRÁS, que aconteceu em Brasília, nos dias 27 e 28 de maio. “Eles não se mostraram interessados em debater de forma clara o acordo coletivo. Por isso nós vamos fazer essa paralisação de 24 horas”, enfatizou Paulo.

Com a paralisação, a população terá diversos prejuízos, principalmente, no que diz respeito ao atendimento. Vai haver demora no atendimento daqueles que buscarem algum serviço da CEPISA, por exemplo. No entanto, o diretor jurídico do SINTEPI, Paulo Sampaio, afirmou que ninguém deixará de ser atendido e apenas haverá demora.

Nos próximos dias 18 e 19 haverá outra assembleia para tratar sobre o acordo. Caso os funcionários não aceitem, nos dias 22 e 23 deste mês vai ocorrer mais uma paralisação.


Flávio Moura

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